No Brasil, 39 pessoas morreram por causa do mau tempo


Como resultado de um ciclone no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, o portal local G1 relata um acidente que matou 39 pessoas. Enquanto isso, outros nove moradores da região continuam desaparecidos, mergulhando seus entes queridos em ansiedade e incerteza. Tudo isso faz parte de uma realidade brutal em que cerca de 2.700 pessoas de 80 municípios se viram em uma situação de desastre, precisando de resgate. Os moradores estão lutando com a perda de suas casas e conforto, já que o furacão deixou mais de 6 mil pessoas desabrigadas.



As chuvas torrenciais causadas por este ciclone atingiram 80 cidades, acompanhadas por inundações e inundações em massa. No município de Jupia, a força do vento atingiu a terrível marca de 110 quilômetros por hora, destruindo tudo em seu caminho. As autoridades da região foram forçadas a cancelar todos os desfiles planejados em homenagem ao dia da Independência do Brasil, que geralmente é comemorado em 7 de setembro.

Os meteorologistas alertaram com uma bandeira vermelha que nos próximos dias, a partir de 8 de setembro, o Rio Grande do Sul pode esperar chuvas ainda mais fortes e devastadoras. A conhecida Agência de notícias Reuters enfatiza que as chuvas torrenciais na região estão se tornando cada vez mais comuns e intensas, e isso está diretamente ligado às mudanças climáticas globais. O aumento da temperatura do ar leva ao acúmulo de mais umidade, o que, por sua vez, aumenta a atividade das tempestades e torna as nuvens mais "saturadas" com água, o que aumenta a probabilidade de tais desastres naturais. O Brasil, como outras regiões do mundo, sente os efeitos cada vez mais terríveis das mudanças climáticas. Os especialistas levantam um denominador preocupante, referindo-se à necessidade urgente de ações globais para combater as mudanças climáticas e se preparar para seus impactos negativos.