Está em implantação, no centro-sul do Rio de Janeiro, a primeira linha de trem de turismo do estado fluminense. O projeto está em execução a partir da cidade de Miguel Pereira e prevê a recuperação de até 50 quilômetros da malha da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal), passando por mais três municípios, além de Miguel Pereira: Paty do Alferes, Vassouras e Paraíba do Sul. Inicialmente, 4,5 quilômetros devem ser revitalizados e a expectativa é que os turistas possam ser recebidos a partir de setembro desse ano.
A expectativa é que esse seja mais um atrativo, somado às belezas naturais e riqueza histórica da região, que conserva a memória do Ciclo do Café (que foi de 1700 a 1810), atraindo adeptos do turismo ecológico e cultural.
“O trem tem potencial para estimular o turismo na região, movimentar a economia e gerar empregos”, diz Paulo Henrique Nascimento, presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Amigos do Trem, entidade que está envolvida na iniciativa.
A linha estava desativada há quase 20 anos. Para viabilizar a operação, é necessário remodelar a ferrovia da bitola de um metro para a de 1,60m. O custo estimado dos primeiros 15 quilômetros de extensão era de R$ 30 milhões. Mas o orçamento foi reduzido para R$ 2,5 milhões com o apoio do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que está destinando trilhos, equipamento de sinalização e vagões para o projeto. A iniciativa conta com apoio, ainda, da prefeitura de Miguel Pereira, da Inventariança da Rede Ferroviária Federal e de empresas privadas, que colaboram com a mão de obra e com o transporte do material.
Foto: Amigos do Trem
“O trem tem potencial para estimular o turismo na região, movimentar a economia e gerar empregos”, diz Paulo Henrique Nascimento, presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Amigos do Trem, entidade que está envolvida na iniciativa.
A linha estava desativada há quase 20 anos. Para viabilizar a operação, é necessário remodelar a ferrovia da bitola de um metro para a de 1,60m. O custo estimado dos primeiros 15 quilômetros de extensão era de R$ 30 milhões. Mas o orçamento foi reduzido para R$ 2,5 milhões com o apoio do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que está destinando trilhos, equipamento de sinalização e vagões para o projeto. A iniciativa conta com apoio, ainda, da prefeitura de Miguel Pereira, da Inventariança da Rede Ferroviária Federal e de empresas privadas, que colaboram com a mão de obra e com o transporte do material.
Bens não operacionais da antiga Rede Ferroviária Federal são destinados pelo DNIT para projetos socioculturais.
Conforme o DNIT, a cessão é um dos destinos dados a bens ferroviários da antiga RFFSA que não foram arrendados às concessionárias que exploram economicamente as ferrovias. Outra alternativa é a realização de leilões de materiais considerados como sucata.
Até dezembro de 2014, foram recebidos 6,6 mil bens móveis não-operacionais da Inventariança da RFFSA e identificados 462 bens imóveis não operacionais, cuja propriedade passou a ser do Departamento.
Carros de passageiros, vagões e estações ferroviárias têm sido cedidos e doados pelo DNIT a prefeituras, associações e OSCIPs, para implantação de projetos socioculturais.
Levantamento da autarquia aponta que, em 2014, foram pactuados 116 Termos de Compromisso visando a guarda e a conservação de 404 bens sob risco de degradação. Em 2015, esse patrimônio será cedido ou doado aos responsáveis. As estações ferroviárias destinadas foram limpas e protegidas pelos responsáveis. Já o material rodante cedido está sendo usado em projetos de trens turísticos. Atualmente, há 55 termos de cessão de bens não operacionais em andamento no DNIT.
A RFFSA chegou a operar uma malha que compreendia 22 mil quilômetros de linhas férreas.
As solicitações de bens ferroviários podem ser realizadas por prefeituras, governos estaduais e órgãos e entidades do governo federal, bem como entidades sem fins lucrativos e OSCIPs.
Fonte: Natália Pianegonda Agência CNT de Notícias